O mês que se passou não se pode ter considerado como um sucesso a nível do objetivo proposto (aliás, fiquei com saldo negativo, pois gastei mais do que 12 euros diários, muito por culpa das férias e do aniversário da petiz). Mas foi um bom princípio. Apercebi-me realmente de como gasto (gastava) acima das minhas possibilidades, e de como com poucos euros conseguimos fazer muito, conhecer muito, ter uma vida com qualidade bastante aceitável.
Inicia-se agora o mês de Setembro. Horrífico para todos os pais e mães com filhos em idade escolar, com livros para comprar, material escolar, roupas (afinal, o que lhes daremos nós no Verão que eles crescem assustadoramente em 2 ou 3 meses?) e calçado.... e no meu caso ainda há o seguro do carro e da casa.
É um mês difícil sim. Sobretudo porque não me posso dar ao luxo de continuar a gastar mais de 12 euros por dia (já não há poupanças que o permitam), e porque se avizinham muitas despesas.
Por isso, a tarde de hoje foi dedicada, com a ajuda do excel
- a planear as despesas para o mês
- a fazer um levantamento de todos os bens e produtos que tenho na despensa e frigorífico (chega de comprar produtos que verdadeiramente não necessito, exceção feita a promoções que verdadeiramente compensem)
- a fazer uma agenda semanal de todos os meus passos (toca a evitar ir ao supermercado "só para comprar pão ou alface ou seja o que for", e depois sair com um saco cheio de compras)
- preparar um inventário dos vouchers e vales de desconto que tenho ativos (com data de início e fim)
- estudar os folhetos promocionais da semana, analisando os descontos oferecidos (só considerar descontos superiores a 35%) e compará-los com os vales que tenho
- arranjar um dossier A5 onde tenha impresso a lista de gastos feitos vs custos possíveis de utilizar até final do mês + compras necessárias até 30/09 + agenda de possíveis eventos (com custo máximo, por pessoa, de 3 euros) para fazer nos 4 próximos fins-de-semana
Este dossier / levantamento será a minha bíblia.
Eu tenho de me disciplinar, não há hipótese para falhar, e quero, em 2015, poder oferecer aos meus miúdos umas férias similares a este ano: económicas mas acessíveis.
Os dados estão lançados. Vamos ver se eu me consigo surpreender - pela positiva.